quarta-feira, 9 de abril de 2014

Cinemateca - A não perder

12 de abril, 21H30 | sala Dr. Félix Ribeiro
com a presença de Ana Hatherly e Fernando Curado Matos

PINTURA COLECTIVA – MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DE ARTISTAS PLÁSTICOS
de Instituto de Tecnologia Educativa Portugal, 1975 – 14 min

KARL MARTIN de Luís Noronha da Costa Portugal, 1974 – 13 min

ROTURA de Ana Hatherly Portugal, 1977 – 16 min

ALTERNATIVA ZERO de Fernando Curado Matos Portugal, 1977 – 40 min, sem som

À intervenção no campo do cinema correspondeu uma igual mobilização no domínio das artes plásticas. No dia 10 de junho de 1974, o Movimento Democrático dos Artistas Plásticos (criado poucos dias depois na revolução na SNBA) em colaboração com o MFA pintou uma enorme tela coletiva na Galeria de Arte Moderna de Belém. PINTURA COLETIVA regista um modo de empenhamento comunitário que se multiplicou um pouco por todo o país, juntando nomes sonantes da cena artística e cultural portuguesa dos anos setenta: Noronha da Costa, Fernando de Azevedo, Joaquim Rodrigo, Lourdes Castro, Costa Pinheiro, Eduardo Batarda, António Palolo. KARL MARTIN e ROTURA são dois “filmes de artistas”. O primeiro, cruza Karl Martin, Martin Heidegger e o Manifesto do Partido Comunista. ROTURA documenta uma performance realizada por Ana Hatherly na Galeria Quadrum em 1977, mostrando o confronto da artista com enormes suportes de papel, que rasga com vigor. Em ALTERNATIVA ZERO Fernando Curado Matos documentou em Super 8 a mítica exposição organizada por Ernesto de Sousa em 1977 na mesma Galeria de Belém centrada nas “Tendências Polémicas na Arte Portuguesa Contemporânea”.

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